terça-feira, 27 de outubro de 2009

Formação Docente em Educação Ambiental: Uma aborgagem crítica às práticas existentes.

A questão da formação docente em Educação Ambiental tem sido alvo de muitos debates teóricos, de autores como Bonotto (2005), Chaves e Farias (2005), Gouvêa (2004), Guimarães, Soares, Carvalho e Barreto (2008), Gallo (2000) e Loureiro (2008).

A gravidade e o crescimento dos problemas ambientais levaram a humanidade a repensar suas ações e seu modo de vida, refletindo sobre a relação ser humano-natureza que vem se dando até então de forma depredatória, exploratória e, por isso, insustentável.

A capacidade do ser humano de atuar sobre o meio ambiente, modificando-o, deu à ele uma sensação de “superioridade” em relação à natureza. Sensação que só é verdadeira, segundo Chaves e Farias (2005), numa perspectiva de curto prazo.

A garantia de um futuro depende de uma reflexão sobre a relação entre homem-natureza, sobre o comportamento do ser humano diante dos recursos naturais. (CHAVES E FARIAS, 2005)

Segundo Bonotto (2005), considerando a contribuição que o campo educativo pode dar na alteração dessa situação, nas últimas décadas, tanto no Brasil quanto no resto do mundo, espalharam-se discussões e propostas a respeito da Educação Ambiental. Acredita-se que através de uma educação que abranja não só a área de conhecimentos da natureza, mas que esta seja articulada com concepções e valores a serem identificados e revistos, trabalhando de forma interdisciplinar, seja possível subsidiar uma proposta de sociedade ambientalmente responsável.

Segundo Barreto, Carvalho, Guimarães e Soares (2008) a Educação Ambiental está presente nas escolas, como apontam pesquisas recentes (2004 e 2006) realizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP). Mais de 90% das escolas acreditam praticar alguma forma de Educação Ambiental, mas o que vemos na maioria das escolas hoje são reflexões críticas sobre o assunto, mas pautadas em práticas conservadoras, que acabam presas a uma “armadilha paradigmática”, refletindo o problema gerador da crise. A intenção é boa, mas se está envolvido em um pensamento hegemônico de “como fazer”, um pensamento cartesiano, que produz ações fragmentadas e descontextualizadas.

Práticas pouco comprometidas com as idéias de Educação Ambiental Crítica e Transformadora apresentadas por Loureiro (2008), que propõem uma educação inspirada na superação das formas de dominação capitalistas, compreendendo o mundo em sua complexidade como totalidade. Que propõem denunciar as dicotomias da modernidade capitalista e do paradigma analítico-linear, não dialético, que separa atividade econômica da totalidade social; sociedade e natureza; mente e corpo; matéria e espírito; razão e emoção; etc.

De acordo com o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, a Educação Ambiental

“Tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária [...]. A Educação Ambiental não é neutra, mas ideológica. É um ato político. A Educação Ambiental deve envolver uma perspectiva holística, enfocando a relação entre o ser humano, a natureza e o universo de forma interdisciplinar.” (TRATADO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA SOCIEDADES SUSTENTÁVEIS E RESPONSABILIDADE GLOBAL, 1992, p.2)

Com essa mesma visão de Educação Ambiental Crítica, Gouvêa (2004) acrescenta que as práticas esporádicas relacionadas a datas comemorativas, a atividades pontuais desvinculadas da realidade sociocultural, a desenvolvimento de projetos específicos como, por exemplo, criação de hortas, reciclagem de lixo e denúncias descontextualizadas de “ecocatástrofes” (GOUVÊA, 2004, p. 165) não produzem, efetivamente, mudança nos padrões de consumo, na maneira de viver da sociedade globalizada e na relação de exploração do ser humano para com a natureza.

Para que a Educação Ambiental não perca a sua finalidade, e se constitua em um processo educativo permanente, contínuo e intrínseco à educação, é necessário que esta seja entendida como fator essencial tanto para a qualidade da educação, como para o direcionamento da formação docente, pois a abordagem disciplinar não abrange a complexidade do processo educativo. (GOUVÊA, 2004)

Flávia Carvalhal.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Palestra Consumo, Educação e Desequilíbrio Ambiental. PUC-Rio


Objetivos:
  • Refletir sobre processos de constituição de subjetividades consumistas;
  • Evidenciar a relação entre cultura do consumo e aquecimento global;
  • Pensar sobre o papel da educação nesse contexto.
Palestrantes:

Solange Jobin - Profa. Dra. do Depto. de Psicologia, PUC-Rio.
Marcelo Andrade - Prof. Dr. do Depto. de Educação, PUC-Rio.

Mediação:

Léa Tiriba - Profa. Dra. do Depto. de Educação, Coordenadora do NIMA-Edu e do Curso de Especialização em Educação Ambiental/ PUC-Rio.

Dia 08/10
às 18 horas
Local: Auditório Pe. Anchieta - PUC Gávea
Rua Marquês de São Vicente, 225. Gávea/RJ

Realização: Curso de Especialização em Educação Ambiental/ PUC-Rio

Espero todos vocês lá!

domingo, 27 de setembro de 2009

Patrimônio Cultural e Ambiental perdido...


Ontem tive o prazer de fazer um passeio fantástico, graças ao grande professor do Curso de Especialização em Educação Ambiental da PUC-Rio, Celso Sanchez, que nos proporcionou uma tarde agradabilíssima de uma aprendizagem sem tamanho. Pessoal, descobri que em Itaipu, logo ali em Niterói, existe um verdadeiro paraíso, cultural e ambientalmente falando, que muita gente frequenta e não tem idéia do que pode ser encontrado ali.
Começamos nosso fantástico passeio pela praia de Itaipu, onde podemos encontrar tartarugas marinhas, cavalos marinhos, tubarões, entre outros. Como não entrei no mar, pude ver apenas as tartarugas marinhas colocando suas cabeças para fora da água para respirar.
Ainda na praia nos deparamos com uma população Caiçara que vive da pesca, e preserva costumes até hoje que são históricos.
Tivemos a oportunidade também de ir até o Museu Arqueológico de Itaipu, é um museu pequeno, mas extremamente rico em cultura. Tivemos oportunidade também de passar por um Sambaqui, que é um depósito de materiais calcários e orgânicos que sofreram fossilização química, de origem humana pré-histórica. O de Itaipu é da época da Pedra Lascada.
Continuamos o passeio até um rio que atravessamos em um barquinho de pesca, comandado por um figura super simpática que sabe tudo da região, chamado Índio. Do outro lado do rio nos deparamos com o ponto alto do passeio, a tribo indígena.
Na tribo pudemos conhecer um pouco mais sobre a educação indígena, sobre as pressões políticas que aquela tribo sofre (inclusive eles estão de mudança para Maricá... Infelizmente conseguiram tirá-los de lá!) e sobre a religião deles. Tivemos a honra de participar de um ritual religioso na Casa de Reza e saímos de lá revigorados.
Voltamos e atravessamos o rio de volta, como já era noite, contemplando as estrelas.
Enfim, um passeio realmente fantástico...
Pena que muitas das coisas que contei aqui, inclusive a comunidade Caiçara, o Sambaqui, e etc, estão ameaçados pela especulação imobiliária no local.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Reflexão...

Esse texto não tem conexão direta com Educação Ambiental... Mas sua essência explica muito do que anda acontecendo no mundo, com as pessoas e, consequentemente, com a natureza...

Cirurgia de lipoaspiração.
por Herbert Vianna

Pelo amor de Deus, eu não quero usar nada nem ninguém, nem falar do que não sei, nem procurar culpados, nem acusar ou apontar pessoas, mas ninguém está percebendo que toda essa busca insana pela estética ideal é muito menos "lipo-as e muito mais piração?"

Uma coisa é saúde outra é obsessão. O mundo pirou, enlouqueceu. Hoje, Deus é a auto imagem. Religião é dieta. Fé, só na estética. Ritual é malhação.

Amor é cafona, sinceridade é careta, pudor é ridículo, sentimento é bobagem.

Gordura é pecado mortal. Ruga é contravenção. Roubar pode, envelhecer, não. Estria é caso de polícia. Celulite é falta de educação. Filho da puta bem sucedido é exemplo de sucesso.

A máxima moderna é uma só: pagando bem, que mal tem?

A sociedade consumidora, a que tem dinheiro, a que produz, não pensa em mais nada além da imagem, imagem, imagem. Imagem, estética, medidas, beleza. Nada mais importa. Não importam os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais importa.

Não importa o outro, o coletivo. Jovens não tem mais fé, nem idealismo, nem posição política. Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada.

Ok, eu tambem quero me sentir bem, quero caber nas roupas, quero ficar legal, quero caminhar, correr, viver muito, ter uma aparência legal mas...

Uma sociedade de adolescentes anoréxicas e bulímicas, de jovens lipoaspirados, turbinados, aos vinte anos não é natural. Não é, e não pode ser. Que as pessoas discutam o assunto. Que alguém acorde. Que o mundo mude.

Que eu me acalme. Que o amor sobreviva.

"Cuide bem do seu amor, seja ele quem for."

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Campanha Adotar é Tudo de Bom!!

Veja o que diz Fernando Thuler, da assessoria de imprensa da Pedigree, que faz a campanha “Adotar é tudo de bom”:

“Postamos no YouTube o vídeo “Ajude-nos a Ajudá-los”. Para cada visualização, doaremos 1 prato de ração para cachorros abandonados. A meta é chegar a 100 mil acessos, repassando assim 100 mil refeições para cães sem teto”.

Vamos lá, pessoal, vamos ajudar a Pedigree a ajudar a cachorrada!

http://www.youtube.com/watch?v=2DR6XqBKkSM&eurl=http://blogs.band.com.br/barbaragancia/index.php/2009/08/13/pau-na-maquina/&feature=player_embedde

sábado, 18 de julho de 2009

Primeiro passeio da turma do curso de especialização em Educação Ambiental - PUC Rio

"Ecolimites"... Apartação, divisão, contenção ou segregação?


Antes de abordar o problema dos “Ecolimites” impostos nas comunidades do Rio de Janeiro, precisamos abordar um tema mais antigo que antecede essa questão, o problema da ocupação desordenada nas encostas.
A cidade do Rio de Janeiro é composta por muitos vales, e, consequentemente, por montanhas, e isso propiciou a ocupação da população pobre nas encostas dessas montanhas, pois essa grande parte da população composta por escravos “libertos” que não possuíam moradia, e composta também por uma população oriunda de outros estados, principalmente do Nordeste, que veio a procura de melhores condições de sobrevivência, formando assim uma população marginalizada.
Essa população marginalizada, não tendo condições de moradia, passou a ocupar desordenadamente encostas do Rio de Janeiro.
Essa ocupação se deu durante anos, e isso foi aos poucos afetando o meio ambiente de diferentes formas. Uma delas é o desmatamento, causado pela derrubada de árvores, degradação e retirada da vegetação arbustiva e rasteira, para fixação de moradias, a erosão do solo causada por corte do morro de forma desordenada provocando desmoronamentos, o abate e desalojamento da fauna nativa, a introdução de flora exótica, entre outros.
Devido à má distribuição de renda, ao deficit de moradia, às altas taxas de desemprego, somado às facilidades de construir ou adquirir um imóvel nas comunidades, essa ocupação desordenada acontece até hoje, agravando cada vez mais os problemas ambientais citados acima.
Com esse “pretexto” o governo do Rio de Janeiro criou um projeto destinado à conter essa ocupação que vem crescendo cada vez mais, chamado de “Ecolimites.” Os “Ecolimites”, a princípio, eram muros de 3 metros de altura que “cercavam” as comunidades para que estas não invadissem mais o espaço de mata nativa que ainda resta. Mas, houve uma série de pessoas que foram contra, acreditando ser a questão ambiental, uma desculpa para marginalizar ainda mais os pobres, moradores das comunidades, separando-os da cidade, da “civilização”. O projeto foi revisto e os muros de 3 metros foram então, trocados por muros de 1 metro, “caminhos ecológicos” e parques.
Alguns dos que foram contra mudaram de idéia com a revisão do projeto, dizendo ser este sim, um projeto humanitário, outras pessoas, muitas moradoras da comunidade, afirmaram que qualquer projeto voltado para as comunidades é bem vindo, tendo em vista que são sempre esquecidas pelo governo. Ainda tiveram opiniões que não mudaram, pois defendem que a idéia do muro não foi separar comunidade e natureza, e sim, cidade e comunidade, “ricos” e pobres, excluindo o máximo possível os pobres e “favelados” da civilização.
E podemos perceber que há contradição no projeto, eles alegam que os “Ecolimites” estão sendo feitos nas comunidades se expandem mais rapidamente, mas as escolhidas não são as que se expandem mais rapidamente, e sim, são as mais próximas dos bairros de maior poder aquisitivo, os bairros da zona sul do Rio de Janeiro.
Acredito que um projeto que vai nos custar 40 milhões poderia pensar um pouco mais no bem-estar do ser humano. Claro que devemos pensar no meio ambiente e nos ecossistemas, pois o equilíbrio destes que garantem uma vida digna e saudável na Terra. Mas não podemos nunca desvincular o ambiental do social, pois os seres humanos também fazem parte do meio ambiente e dos ecossistemas que o compõe.
Criar muros não é a melhor solução, é apenas uma medida paliativa que não vai durar muito tempo. A solução é trabalhosa, à longo prazo e só interessa ao meio ambiente e aos prejudicados com a desigualdade social. Não interessa aos “poderosos” deste país, nem aos “poderosos” de nenhuma parte do mundo. Por enquanto...


quarta-feira, 17 de junho de 2009

VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental

Estamos a caminho do VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, evento de âmbito nacional que se constitui no grande encontro dedicado a esta temática no Brasil. Atualmente sob a responsabilidade da Rede Brasileira de Educação Ambiental (Rebea), coletivo que reúne os educadores ambientais do país, os fóruns vêm se consolidando como um espaço de destaque que congrega e articula os mais diversos atores e segmentos da Educação Ambiental (EA).

Participem do VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental!
Inscrevam seus trabalhos, pôsteres, oficinas e etc...
As inscrições do VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental já estão abertas através do site: www.rebeainscricoes.org .

Abraços!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Oficina de Práticas de Educação sobre Lixo


Objetivo: Capacitar educadores e ambientalistas para a utilização de atividades lúdicas - tais como jogos, brincadeiras e dinâmicas de grupo - que tratam dos problemas do lixo e das possíveis soluções.

Data: 16 de maio de 2009 (sábado).
Horário: de 8:45 às 17:00.
Inscrições: de 11 a 13 de maio.

Valor: R$40,00
Vagas Limitadas (20 participantes)


Inscrições Abertas!


Local / Informações / Inscrições:Rua Paissandu, 362. Laranjeiras - Rio de Janeiro

Tel: 2551-6215 / 2552-6393
e-mail:
eco@recicloteca.org.br

Dados sobre o consumo no mundo

O consumismo foi desencadeado a partir da Revolução Industrial e potencializado com o avanço tecnológico dos meios de produção e universalização pela mídia na era da Globalização;

A partir da Rio92 o tema impacto ambiental do consumo surgiu como uma questão de política ambiental relacionada às propostas de sustentabilidade;

O consumo de recursos naturais já supera em 20% ao ano a capacidade de regenerá-los;

Apenas 1,7 bilhões dos atuais 6,3 bilhões de habitantes têm hoje condições de consumir além das necessidades básicas;



Hoje, 20% da população que moram nos países "ricos" realizam, aproximadamente, 86% do total de compras que são feitas no mundo, enquanto os 20% mais "pobres", um minúsculo 1,3%;

As crianças são as maiores vítimas da overdose de propagandas, só nos EUA elas são responsáveis pelo gasto de 500 bilhões de dólares por ano;



3% dos brasileiros, em sua maioria mulheres, possuem uma doença chamada Oneomania, mais conhecida como consumo compulsivo;

Em uma pesquisa feita na Inglaterra, 72% dos jovens questionados optaram pela licença de motorista em detrimento do direito ao voto;



A disponibilidade de água potável passou de 17.000 metros cúbicos per capita em 1950, aos atuais 7.000 metros cúbicos (PNUD);

No Brasil, somente as famílias que a renda ultrapassa 4.000 reais por mês, têm condições de consumir supérfluos, ou seja, 17 milhões de brasileiros. Por essa conta, 165 milhões estão excluídos da farra consumista;



Altos níveis de obesidade e dívidas pessoais, menos tempo livre e meio ambiente danificado são sinais de que o consumo excessivo está diminuindo a qualidade de vida das pessoas (Estado do mundo 2004, World Watch Institute);

Se toda a população mundial consumisse como os norte-americanos nós precisaríamos de 4 planetas Terra.




Ufa! Quanto consumismo espalhado pelo mundo...


Fontes:
Texto Consumo Consciente – André Trigueiro
Consumo Sustentável: Manual de Educação MMA/MEC/IDEC
Texto Consumo – Fábio Feldmann
Relatório do PNUD (2004)

terça-feira, 5 de maio de 2009

Pegada Ecológica

Pessoal, descobri um site muito bacana que mede a quatidade de planetas que precisaríamos se a população mundial consumisse como você. É só acessar o site Pegada Ecológica, fazer o teste e conferir a resposta!
Eu fiz o teste, e acreditem, no meu modo de consumir, que não é dos mais consumistas, nós precisaríamos de 3 planetas... Meu Deus! Tomei um susto!
E olha que eu não tenho ar condicionado, não ando de avião regularmente, não tenho carro, desligo todos os aparelhos na tomada quando não estou usando-os, as lâmpadas da minha casa são todas fluorescentes e faço o que posso para reduzir, reaproveitar e reciclar o meu lixo...
Enfim, percebi o quanto nós consumimos coisas que não são necessárias à nossa subsistência.
Mas... Como nem tudo está perdido, existem algumas dicas que podem nos ajudar a diminuir a quantidade de planetas necessários para suportar nossa forma de vida.

Alimentação: Evite alto consumo diário de proteínas (carne animal), de produtos industrializados e de fast food. Assim, além de uma dieta mais saudável, você irá evitar a produção de muitas embalagens, que logo viram lixo.

Hábitos: Todos os nossos hábitos de moradia, alimentação, consumo, locomoção têm relação direta com a utilização dos recursos naturais, assim como nossas opções de lazer.

Consumo: O excesso de hábitos consumistas é um dos fatores que mais contribui para o esgotamento das reservas naturais do planeta. Evite substituir aparelhos de alta tecnologia sem necessidade e reduza o consumo de descartáveis.

Moradia: Procure identificar vazamentos em sua casa ou no seu bairro, evite o uso da mangueira para limpar calçadas ou lavar o carro e junte roupas para lavar e passar.

Transporte: O aquecimento global é causado, em grande parte, pelos gases da combustão dos motores dos automóveis. Por isso, um transporte sustentável tem de levar o máximo de carga gastando o mínimo de combustível.

Aprenda a economizar energia brincando:

http://www.wwf.org.br/_casaeficiente

Outras dicas de como você pode ajudar o meio ambiente:

Conheça os benefícios da coleta seletiva
Saiba mais sobre reutilização e reciclagem
Economize água na sua casa
Cuide dos recursos hídricos
Ajude a combater o tráfico de animais silvestres
Mobilize-se e faça ainda mais

Fonte:
http://www.wwf.org.br/

domingo, 19 de abril de 2009

21º CURSO DE FORMAÇÃO ECOLÓGICA

A Associação Defensores da Terra informa aos interessados no debate ambiental, que as inscrições para o 21º CURSO DE FORMAÇÃO ECOLÓGICA estão abertas!
As inscrições estão sendo feitas na sede da entidade, que fica à rua Senador Dantas, 84/sala 1211 – Centro - RJ, de segunda a sexta-feira, das 9h às 13h e das 14h às 18h (exceto nos dias 21 e 23 de abril, quando estarão fechados devido aos feriados de Tirandentes e São Jorge). As aulas serão realizadas na própria sede.
O curso é gratuito, porém será cobrada uma taxa de 35 reais para a gravação de um CD, com o conteúdo das aulas, e para a confecção de um certificado de conclusão.
Para qualquer outra informação, os telefones são: 2524-5809 e 2524-7931 (falar com Lúcia, Patrícia ou Marcel).

Para ver o programa do curso acesse o link abaixo: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=63145145&tid=5326127693242354765

Pessoal, eu participei do 19º CURSO DE FORMAÇÃO ECOLÓGICA e foi muuuuito bom!! Eu recomendo!! São professores qualificados, que entendem mesmo sobre os assuntos relacionados às aulas e que têm uma visão holística e interdisciplinar do tema ECOLOGIA. São diversos assuntos relacionados ao meio ambiente, desde Permacultura, passando por Legislação Ambiental, Coleta Seletiva e Consumo Consciente, entre outros.

Abraços Ecológicos

sábado, 11 de abril de 2009

QUARTAS AMBIENTAIS: Defensores da Terra


O Projeto Quartas Ambientais constitui-se em palestras com temas sócio-ambientais e culturais. E é gratuito.

Neste mês de abril haverá dois encontros:

O primeiro será no dia 15, quando Fabíola Pinheiro, Oficial Veterinária da Polícia Militar e que atua no Batalhão de Polícia Florestal e de Meio Ambiente, falará sobre “Tráfico de animais silvestres”;

O segundo encontro será no dia 29, com o tema “Reserva Particular do Patrimônio Natural”, que será apresentado pela coordenadora do Núcleo de RPPN do INEA (Instituto Estadual do Ambiente), Roberta Guagliardi.

O horário do início das palestras é às 18h30. Como eles têm um espaço limitado, estão pedindo para que os interessados se inscrevam através dos telefones: 2524 5809 e 2524 7931 ou pelo e-mail defterra@veloxmail.com.br

Saudações Ecológicas

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Seja você também um VOLUNTÁRIO DO PARQUE NACIONAL DA TIJUCA (PNT)


Os Monitores Ambientais do Parque Nacional da Tijuca informam a todos os interessados que as inscrições para atividades de trabalho voluntário estão abertas.

O programa de voluntários nos parques é uma ótima oportunidade para quem quer conhecer o parque, trabalhar ao ar livre, conhecer novas pessoas, trocar experiências, além de colaborar com a manutenção de um patrimônio que é de todos. Temos mutirões mensais e também atividades semanais. As atividades semanais têm local, data e horário marcados:

Floresta da Tijuca (Alto da Boa Vista) - Todas as terças, quintas e domingos (9h/9h30 às 13h30) no Centro de Visitantes.

Parque Lage (Rua Jardim Botânico) - Todas as quartas e sábados (9h/9h30 às 13h30) no casarão do Parque Lage.

As atividades variam desde a manutenção das trilhas, manejo de flora, orientação aos visitantes, patrulhas ambientais, limpeza de áreas públicas, entre outras.Serão fornecidos certificados de participação aos voluntários que completarem 40 horas de atividades.

Inscrições:Parque Lage – 2527-2397 (Rua Jardim Botânico, 414)Floresta da Tijuca(Centro de Visitantes) - 2492-2252/2492-2253/2492-5407 Ramal 207 ou 212

Informações: Lucio M. Palma e equipe de monitores ambientais do PNT -
voluntarios.pnt@gmail.com
Apoio: Amigos do Parque SEJA AMIGO DO PARQUECUIDE DO QUE É SEU POR NATUREZA

REUTILIZANDO E RECICLANDO NA ESCOLA


O segundo R ecológico é o de reutilizar. Podemos incentivar as crianças a utilizar outra vez os materiais que iriam para o lixo, inserindo, por exemplo, na escola, para atividades de escrita e de desenho, o uso do verso de folhas de papel já usadas de um lado. Podemos reutilizar também restos de tecidos e lã, garrafas de refrigerante, pedaços de madeira, papelão, produzindo material didático, jogos, brinquedos artesanais e objetos artísticos. E até mesmo produzir um novo sabonete para lavar as mãos a partir de pequenos pedaços de outros sabonetes já usados, juntado pelas crianças em suas casas, ou na própria escola. Uma instituição que oferece muitos recursos materiais acaba havendo desperdício, tornando-se necessária a cultura do reaproveitamento.

O terceiro e último R é o de reciclagem. A questão é dar destino ao lixo, é decidir o que fazer com a imensa quantidade de objetos/produtos que são descartados e que acabam por contaminar o ar, a terra, as águas. No cotidiano escolar, nossa contribuição poderá ser a de encontrar soluções para o destino do lixo (metal, papel, plástico) buscando articulações com grupos e empresas de reciclagem.

Somos produtores de cultura, fazemos história e desejamos contribuir para a produção de novos modelos de desenvolvimento voltados para a preservação da vida. Sabemos que há muito o que aprender sobre meio ambiente, educação e desenvolvimento. Agora é só assumirmos compromisso com este aprendizado na escola!
Trechos de texto retirado do livro: TIRIBA, Léa (org.). Educação e Ecologias: desenhando pistas para o terceiro milênio.
Os autores deste texto são 120 professores da equipe de Educação Infantil do Serviço Social do Comércio/SESC-Rio. (1998)

quinta-feira, 9 de abril de 2009

3 Rs ECOLÓGICOS NA ESCOLA


Como utilizar essa concepção dos 3 Rs ecológicos no dia-a-dia escola?

Bem, o primeiro e mais importante é o R de redução de consumo, medida fundamental sem a qual não haverá futuro sustentável. Se o consumo de bens materiais for reduzido, a indústria também produzirá menos; desta maneira, cairá o consumo de energia, haverá menor utilização de produtos químicos e de emissão de gases tóxicos na atmosfera, diminuindo também, a produção de lixo.

Podemos, na escola, incentivar as crianças a consumirem menos. Podemos aprender e ensiná-las a consumir de forma equilibrada, o que exige uma reflexão permanente sobre o que é supérfluo e o que é realmente necessário.

Atividade como o troca-troca de brinquedos entre as crianças, além de significarem uma contribuição para a redução do consumo, contribuirão para que elas aprendam a cooperação, o sentido do coletivo.

Eliminando o uso do copo plástico e da toalha de papel na hora do lanche, reintroduzindo a utilização de guardanapo de tecido, redefinindo o uso de sacos plásticos estaremos contribuindo para preservar o planeta do acúmulo de materias que levam dezenas ou centenas de anos para serem reincorporados à natureza. Da mesma forma é preciso que a escola assuma compromissos com a redução do consumo de água e de energia e com o desperdício de materiais, entendendo que não basta o discurso, é preciso dar o exemplo.


Depois falaremos sobre os 2 R's que faltam, mas já posso adiantar que se trata de REUTILIZAR E RECICLAR!
Texto retirado do livro: TIRIBA, Léa (org.). Educação e Ecologias: desenhando pistas para o terceiro milênio.
Os autores deste texto são 120 professores da equipe de Educação Infantil do Serviço Social do Comércio/SESC-Rio. (1998)

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Tempo - Ressonancia Schumann

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CONSUMO CONSCIENTE: Questão de escolha


Ações cotidianas, concretas e voluntárias de consumo consciente permitem a qualquer pessoa contribuir para a preservação do meio ambiente e melhorar a qualidade de vida de todos.


Você é o tipo de pessoa que entra no supermercado e avalia cada produto que vai colocar dentro do carrinho ou não está nem aí para sua origem e se realmente precisa daquilo naquele momento - muitas vezes, pagando caro por sua escolha? Quem sabe, não chega a esse ponto, mas adora produtos bem baratos, de origem um tanto quanto suspeita e que podem ser consumidos de forma exagerada, sem passar por sua cabeça que está por trás desse baixo custo a exploração da mão-de-obra e geração de problemas sociais ou, até mesmo, o trabalho infantil?
A consciência tem um preço, o qual nem todo mundo concorda em pagar, já que aparenta ser mais elevado do que se gostaria. Hoje muitas questões, sobretudo as ecológicas e ambientais, perpassam pelo seu despertar, nem sempre aceito com tanta prontidão quanto necessário. Criar uma nova cultura que abra espaço para a qualidade e uma vida sustentável ainda parece utópico e distante.
No entanto, o aumento populacional e o consumo desenfreado há tempos vem gerando problemas de grande monta que se tornam cada vez mais críticos, ao ponto de ameaçar a viabilidade de toda espécie de vida sobre a Terra. Esse contexto iminente faz parte de todo um sistema, desencadeado por uma lógica de funcionamento que necessita ser repensada para uma mudança urgente e global.





Para saber se você é ou não um consumidor consciente faça o "teste do consumo consciente" no site: http://www.centroakatu.org.br/

No site do Centro de Referência AKATU pelo Consumo Consciente você ainda pode encontrar uma lista de empresas comprometidas que sejam responsáveis por ações em prol do combate à desigualdade social e à degradação ambiental.

Início do Blog Ambiental...

Uma Educadora Ambiental que acredita na construção de uma sociedade sustentável, através de uma “educação para o desenvolvimento sustentável” (Gutiérrez), onde se constroem valores como: a importância do consumo consciente, de uma sociedade mais justa e do respeito à diversidade cultural.
Fatos que você precisa saber:
• 20% da população mundial consome 80% dos recursos naturais; enquanto os outros 80% da população consomem os 20% que restam;
•Um euro-norte-americano consome 25 vezes mais do que um cidadão-padrão da Índia, por exemplo;
•Tanto os países desenvolvidos quanto os em desenvolvimento provocam um grande impacto sobre a Natureza; o primeiro através do consumo exacerbado, o segundo por meio dos aumentos demográficos;
• O mundo não vai acabar, mas já não podemos ter a mesma certeza da humanidade...
Se continuarmos consumindo exacerbadamente produtos que não são necessários à nossa sobrevivência, provavelmente não duraremos muito tempo... O primeiro problema, além das catástrofes climáticas que estão matando milhões de pessoas pelo mundo, será a falta de água potável no mundo, seguido da fome, seguido de guerras, e por aí vai...
Precisamos reconceituar nossas relações mútuas e com a Natureza, e nos considerar partes orgânicas dela, além de perceber o quanto somos dependentes de um ecossistema estável... Se continuarmos degradando o Meio Ambiente e desestabilizando os ecossistemas, estaremos atuando contra nós mesmos!


Texto produzido por Flávia Carvalhal. Flávia é pedagoga e pós-graduanda em Educação Ambiental pela PUC-Rio.