quinta-feira, 9 de abril de 2009

3 Rs ECOLÓGICOS NA ESCOLA


Como utilizar essa concepção dos 3 Rs ecológicos no dia-a-dia escola?

Bem, o primeiro e mais importante é o R de redução de consumo, medida fundamental sem a qual não haverá futuro sustentável. Se o consumo de bens materiais for reduzido, a indústria também produzirá menos; desta maneira, cairá o consumo de energia, haverá menor utilização de produtos químicos e de emissão de gases tóxicos na atmosfera, diminuindo também, a produção de lixo.

Podemos, na escola, incentivar as crianças a consumirem menos. Podemos aprender e ensiná-las a consumir de forma equilibrada, o que exige uma reflexão permanente sobre o que é supérfluo e o que é realmente necessário.

Atividade como o troca-troca de brinquedos entre as crianças, além de significarem uma contribuição para a redução do consumo, contribuirão para que elas aprendam a cooperação, o sentido do coletivo.

Eliminando o uso do copo plástico e da toalha de papel na hora do lanche, reintroduzindo a utilização de guardanapo de tecido, redefinindo o uso de sacos plásticos estaremos contribuindo para preservar o planeta do acúmulo de materias que levam dezenas ou centenas de anos para serem reincorporados à natureza. Da mesma forma é preciso que a escola assuma compromissos com a redução do consumo de água e de energia e com o desperdício de materiais, entendendo que não basta o discurso, é preciso dar o exemplo.


Depois falaremos sobre os 2 R's que faltam, mas já posso adiantar que se trata de REUTILIZAR E RECICLAR!
Texto retirado do livro: TIRIBA, Léa (org.). Educação e Ecologias: desenhando pistas para o terceiro milênio.
Os autores deste texto são 120 professores da equipe de Educação Infantil do Serviço Social do Comércio/SESC-Rio. (1998)

2 comentários:

Consultora em Educação disse...

Ecologia humana


Ivone Boechat

Reflorestar idéias,
reciclar comportamentos,
irrigar emoções,
adubar o terreno
dos perdões...
Podar galhos
ressecados
de qualquer temor
dos vencidos...
aplainar
o olhar social,
buscando
os excluídos, onde for,
iluminar ,
oxigenar
e plantar,
plantar sementes
de amor.

Consultora em Educação disse...

A sustentabilidade humana

Ivone Boechat

O homem busca, em desespero, mas antes tarde do que nunca, a preservação do que sobrou neste Planeta. Não é impossível, até porque atitudes simples têm o poder de mudar o rumo de coisas importantes. Mas eis o impasse: por que não se começa a educar para o equilíbrio da ecologia humana? Quanto custa o esforço por um abraço, um sorriso, pela manifestação de afeto, pela demonstração do perdão?
A Escola gasta quase todo o tempo destinado a ela resolvendo equações de primeiro e segundo graus e a criança vive refém de deveres de casa. Professores desesperados ensinam anos e anos a encontrar o valor de X e o jovem sai, na maioria das vezes, sem encontrar o valor dele mesmo. Dirão muitos que a concorrência exige tudo isso na preparação para a corrida desenfreada ao mercado de trabalho: passar nos concursos, nos vestibulares e arranjar emprego, porque geralmente só passa quem sabe mais equação e rebincoca da parafuseta.
A educação tem os recursos pedagógicos para orientar a humanidade, ajudando a transformar conceitos. É possível mudar comportamentos. Quem falhou? Ao invés de ensinar só teorias, conteúdos, doutrinas, por que não se ensinam valores? Fé, amor, paz, união, misericórdia, fraternidade, solidariedade, preservação? Ensinar ao homem a ser bom é também um grande desafio à educação. Todas as guerras do Planeta têm origem nas doutrinas.
Quando o homem reflorestar as ideias, podar os galhos secos da ira, regar suas raízes no manancial da fé, vai colher os frutos de um mundo oxigenado de amor. O homem equilibrado vai equilibrar o Planeta!

(extraído do meu livro Educação-a força mágica)